Três páginas por dia escritas à mão.
Essa é uma técnica que aprendi com o livro “O Caminho do Artista”, de Julia Cameron.
Escrever três paginas sobre o quê?
Sobre o que vier à cabeça.
Angústias, pequenas realizações do dia, vontades, projetos.
Escrever livremente com caneta, sem mostrar pra ninguém.
Escreva e feche o caderno.
Não leia depois.
Apenas escreva sem pensar.
Deixa acontecer.
O resultado é terapêutico.
Limpa a mente, tira da cabeça ideias que estavam enroladas.
Além disso, escrever a mão ajuda a desbloquear a criatividade.
E, por inércia, você ganha fluidez na escrita, mesmo quando não está com a caneta na mão.
Tipo agora, que eu estou fazendo este texto pelo celular.
E flui mais ainda porque estou contando algo da minha vida, uma coisa simples que tem me empolgado.
Bem mais fácil do que elaborar uma análise sobre o andamento da CPI da Covid, por exemplo.
Mas voltemos ao Caminho do Artista.
A autora recomenda que você escreva três “páginas matinais” todo dia. Pelo menos.
Fiz o teste e passei a escrever bem mais que isso. Inclusive à tarde e à noite.
E tudo coincidiu com o período em que eu resolvi desligar o celular algumas horas por dia.
Sem distrações eletrônicas, aí é que dava vontade mesmo de escrever.
Gostei tanto da ideia que resolvi falar mais sobre meu processo criativo em posts como esse.
O legal é que por texto eu consigo transmitir algumas ideias com mais clareza do que por tirinhas.
Por isso decidi parar de fazer quadrinhos e somente escrever a partir de agora.
Mentira.
Era só pra ver a sua cara.
Na verdade é o contrário.
Fiquei mais empolgado ainda em fazer tirinhas – e outras coisas mais.
Tanto que a partir de hoje começo uma série que vai extrapolar os limites de tudo o que fiz até hoje. Garanto que você vai se surpreender com o rumo que esta sequência vai tomar nos próximos dias.
Lá vai o capítulo 1, em primeira mão: